27 de fev. de 2007

Olívio Dutra

Curiosidades

ALGUNS DOS PIORES EM TI

Microsoft Windows Millennium (2000)
Essa é provavelmente a pior versão do Windows já lançada - ou pelo menos desde os temíveis dias de Windows 2.0. O Windows Millennium Edition (ME) - também apelidado de Mistaken Edition (em português, edição equivocada) - era a continuação do Windows 98 para usuários domésticos.

Logo após sua aparição no final de 2000, os usuários reportaram problemas para instalá-lo, fazê-lo funcionar com outros hardwares e softwares e até para fazê-lo parar. Fora isso, o ME funcionava muito bem. Seu crédito é ter introduzido funções populares como a recuperação de arquivos - exceto pelo fato de que ele recuperava inclusive arquivos indesejados, como vírus deletados. Esqueça a virada do ano 2000, este é o verdadeiro bug do milênio.

7. Microsoft Bob (1995)
Nenhuma lista dos piores estaria completa com o primo idiota do Windows, o Bob. Desenvolvido como uma interface social para o Windows 3.1, o Bob era uma sala de estar com diversos objetos clicáveis e uma série de personagens animados, como o Gato Chaos e o Rato Scuzz que o conduziam por uma pequena suíte de aplicativos. Felizmente, o Bob foi enterrado com a chegada do Windows 95, embora alguns personagens - como o clipe animado de papel - tenham sobrevivido para perturbar os usuários.

Comet Systems Comet Cursor (1997)
Agradeça o Comet Cursor pela introdução dos spywares. Ele tinha uma única proposta: transformar o cursor de seu mouse em uma imagem engraçadinha, como o Bart Simpson, Dilbert ou outros milhares de ícones. Mas o Comet tinha outros hábitos não tão engraçadinhos assim.

Ele secretamente instalava-se no Internet Explorer quando você visitava certos tipos de sites ou instalava outros tipos de software, como o RealPlayer 7. Algumas versões “seqüestrava” o assistente de busca do IE ou travava o browser.

Apesar de a Comet insistir que o programa não era um spyware, milhares de usuários não concordavam. O Comet System foi comprado por uma companhia de publicidade pay-per-click chamada FindWhat em 2004.

Eyetop Wearable DVD Player (2004)
Algumas coisas não foram feitas para se usar caminhando ou dirigindo e uma delas é assistir DVDs. Infelizmente, a mensagem não foi compreendida pela Eyetop.net, fabricante do Eyetop Wearable DVD Player.

O sistema compreendia um DVD player portátil acoplado a um par de óculos escuros com uma minúscula tela LCD de 320 x 240 pixels direcionada ao olho direito. A tela deveria simular um monitor de 14 polegadas, mas infelizmente, a única sensação que o Eyetop reproduzia era um certo enjôo.


22. Apple Pippin @World (1996)
Antes do Xbox, do PlayStation e do DreamCast, havia o Pippin, da Apple. O quê? É isso mesmo - a Apple tinha um console de games compatível com acesso à internet que era conectado à televisão. No entanto, o produto rodava em um processador PowerPC fraco e portava um modem de apenas 14,4 Kbps, o que o tornava estupendamente lento, tanto online como offline.

Internet Explorer 6 (2001)
Cheio de recursos, fácil de usar, e um convite mortal a hackers e outros delinqüentes digitais, o Internet Explorer 6.x é provavelmente o software menos seguro do planeta. O software era tão perigoso que em 2004 o Computer Emergency Readiness Team (CERT) tomou a drástica medida de aconselhar os usuários a usarem qualquer navegador menos o IE.

.

O Macintosh “portátil" (1989)
Em 1989, a Apple ofereceu um Macintosh “portátil” de 10 centímetros de espessura com peso de 7,2 quilos. A bateria contribuía para o “peso leve” do notebook da Apple. Precisa dizer mais?

OQO Model 1 (2004)
OQO Model 1 chama-se a si mesmo como “o menor computador XP do mundo”. E isso era uma grande parte do problema. Você precisava de um bom par de óculos para ler os ícones e textos em sua tela de 5 por 3 polegadas. O teclado era muito pequeno para acomodar, pelo menos, dois dedos adultos.



Pressplay e MusicNet (2002)

Duas das primeiras iniciativas da indústria musical para oferecer conteúdo online mostraram que as gravadoras não entendiam do negócio. O PressPlay cobrava 15 dólares por mês pelo direito de ouvir 500 músicas de baixa qualidade, baixar quarenta faixas e gravar um CD com 10 músicas. A idéia nem parecia tão ruim, até se descobrir que nem todas as faixas podiam ser baixadas e só era possível gravar duas músicas de cada artista.

O MusicNet custava 10 dólares por mês para ter acesso a 100 músicas para streaming e 100 downloads, mas cada download expirava em 30 dias. Muitos downloads ilegais depois, uma empresa de fora - a Apple, com seu iTunes - mostrou a gravadoras o jeito certo de vender música digital.

RealNetworks RealPlayer (1999)
Uma frustrante incapacidade de tocar arquivos de mídia - em parte por conta da constante mudança de formatos - foi apenas parte dos problemas do RealPlayer. O tocador também tinha o irritante hábito de ficar à vontade no seu PC, se autodefinindo como software preferencial, tomando liberdades com o Windows Registry, abrindo janelas com mensagens chatas que eram mais como anúncios, e por aí vai...

A isso se soma a insistente mania da Real de monitorar os hábitos musicais de seus usuários, com os softwares RealJukeBox, RealPlayer G2 e RealDownload, que lhe rendeu uma avalanche de publicidade negativa. Apesar disso, a empresa ainda merece crédito por ser a primeira a oferecer um tocador de mídia gratuito e por enfrentar a Microsoft. Apreciamos o fato de haver um concorrente ao Windows Media Player, só queríamos que ele fosse melhor.

14 de fev. de 2007

A carta...

Prezados Senhores:

Esta é a oitava carta jurídica de cobrança que recebo de Vossas Senhorias. Sei que não estou em dia com os meus pagamentos. Acontece que estou a dever também em outras lojas e todas esperam que eu lhes pague. Contudo, meus rendimentos mensais só permitem que eu pague 2 prestações no fim de cada mês. As outras ficam para o mês seguinte.

Estejam cientes de que não sou injusto, daquele tipo que prefere pagar a esta ou aquela empresa em detrimento das demais. Não! Todos os meses quando recebo meu ordenado, escrevo o nome dos meus credores em pequenos pedaços de papel, que enrolo e coloco dentro de uma caixinha. Depois, olhando para o outro lado, retiro dois papéis, que são os dos "sortudos" que irão receber o meu rico dinheirinho. Os outros paciência. Ficam para o mês seguinte. Afirmo aos senhores, com toda certeza, que a sua empresa vem constando todos os meses na minha caixinha. Senão os paguei em dia, é porque os senhores estão com pouca sorte. “Finalmente, faço-lhes uma advertência: se os senhores continuarem com essa mania de enviar cartas de cobrança ameaçadoras e insolentes, como a última que recebi, serei obrigado a EXCLUIR o nome de vossa empresa dos meus sorteios mensais...”

Esta carta foi enviada pelo cliente às Casas Bahia...